sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Who else could bleed for more than three days and not die?

Gosto de pensar que posso fazer qualquer coisa. Não tipo a Mulher Maravilha, mas às vezes, só algumas vezinhas é legal a gente inflar esse pouco ego - e por 'a gente', refiro-me àquelas que como eu, tem uma auto-estima tão baixa quanto a altura.
É ótimo, posso dizer com certeza de quem na verdade nem sabe muito bem o que está falando, mas tenta de qualquer jeito. É bom andar na rua com pose de modelo, falar com jeito de quem tem plena confiança em sua língua, olhar para seus próprios pés para examinar os sapatos e não para desviar o olhar do de alguém, agir como aquelas garotas que se vê nos livros da Meg Cabot, em séries de TV, em filmes, em shows. Na verdade, o legal mesmo é não ter aquele medinho, aquela vergonhazinha boba de fazer papel de ridícula, sabem? Eu gosto de ser ridícula. Às vezes eu acho que é bom dar uns tapas na sociedade e ser você, porque há uns anos atrás, aquela menina tímida e recatada e chorona me dominava. Agora? Ah, agora eu quero é ser boba mesmo, daquele jeito feliz e não ingênuo, quero dizer: quero cometer umas loucuras.
Só para poder falar para mim mesma: "Viu, A.? Se você fez isso agora, você pode fazer qualquer coisa. Por que essa paranoia?" O legal mesmo, não é ficar de ego inflado, é provar para si mesma que dá para fazer sim alguma coisa sem medo de levar uma tomatada.

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