quinta-feira, 29 de abril de 2010

Nouvelle


Eu a conheci no início do ano, era talvez o segundo ou terceiro dia de aula. Me sentei na frente dela, minha melhor amiga havia faltado e não havia ninguém com quem eu poderia fazer meus comentários geniais e sem graça sobre cada novo figurão que iria nos dar aula. Sobrou para ela.
E, sei lá se ela me achou divertida, engraçada e tals, provávelmente ela tenha trauma com baixinhas agora, mas desde aquele dia eu já gostei dela. Ela era simpática - cacete, ela riu das minhas piadas infelizes! - e não demorou muito para conversas no meio da aula virarem uma amizade que já começara com tudo. Em menos de um ano já sei tudo da vida dela com o namorado e ela já leu mais contos meus do que minha melhor amiga. Se bem que agora, sei que ela é tão importante quanto. Não acho que quatro meses de amizade sejam tão pouco assim, quando um não quer dois não brigam, eu adoro ela. E não é só porque ela me faz rir com suas piadas pornográficas, com suas histórias, com seus comentários e com seu tchá tchá tchá. Eu adoro ela porque ela é a uma morena pálida que teve coragem o suficiente para ser minha amiga. E eu a admiro demais por isso, é preciso ter pulso para me aturar às sete da manhã.
E ela sabe - porque eu contei - que eu não estou conseguindo escrever nada que preste aqui. Ela sabe e se Deus quiser, ela vai entender. Porque ela é fofa e meiga e amiga o suficiente para isso.
Tchá, tchá, tchá, Bruna. Eu adoro você.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

À première vue

Estava indo para casa depois de um tipo de simulador de vestibular, exausta e indignada por ter feito quatro provas seguidas da mesma matéria em apenas três tempos de aula. Uma delícia, em outras palavras. Olho para frente e o vejo, um cara bonito, pele morena, olhos escuros, cabelos mais escuros ainda. Pintado de verde, usando um short ferrado, segurando um copinho de plástico daqueles que eu rasgava psicoticamente quando criança. Sorrindo para mim, aqueles sorrisos enormes que chegavam aos olhos e ficavam por lá.
"Oi." - Ele me para. - "Tem algum dinheiro aí? É para o trote da faculdade, juro que não vou gastar com drogas."
"Hm, não." - Eu rio tímida, olhando para o chão.
"Poxa, você vai passar por isso, sabia?!"
"É, eu sei, mas...Ah, deixa eu ver aqui. Diz aí, você passou em quê?" - Puxo assunto, tentando me achar com todos os bolsos da minha mochila. Sempre pergunto isso para os caras do trote da faculdade, fico esperando que um futuro jornalista apareça e me diga como é.
"Engenharia de produção."
"Eca. Detesto matemática, nem fala comigo." - Faço graça e ele ri. O sorriso dele era bonito demais, sincero demais e ele não tirava os olhos dos meus. Não era estranho, gosto de quem fala olhando nos olhos, mas...Sei lá, o olhar dele era meio...Brilhante demais.
"Por quê?"
"Sei lá, não gosto, ué. Vou ficar no meu jornalismo mesmo."
"O quê?! Você não vai fazer engenharia de produção?!"
"Hã, não acabei de dizer que detesto matemática?"
"Não importa, não tem garotas bonitas como você por lá. Faça engenharia de produção, beleza?"
"Oi?"
"Sério, faz engenharia de produção!" - Ele quase implora. Eu o olho assustada, só me faltava ele se jogar aos meus pés e chorar. Me afasto um pouco, segurando a vontade de rir. Ou de sair correndo.
"Por quê?"
"Porque quando você entrar, vamos nos encontrar, nos conhecer melhor e aí eu vou poder te pedir em namoro!"
"Hã...?!" - Tá, dessa vez eu rio alto. O cara era pirado. Completamente pirado.
"Faz isso por mim, nós vamos ter um futuro juntos, cara."
"Ah, olha. Tenho 50 centavos. Serve, né?" - Sorrio, não dava para olhar nos olhos deles. Eram sinceros demais, achei que ele fosse se ajoelhar e me pedir em casamento ali mesmo. Ou coisa pior. Então coloco a moeda no copinho dele e vou me afastando, acho que minhas bochechas estavam tão vermelhas quanto um tomate. Por mais que isso seja clichê.
"Tá beleza, mas isso não muda nada. Eu vou achar você na faculdade, heim?" - Ele ri, mas não soa ameaçador. Eu o ignoro e vou andando, pensando no quanto tem gente doida e apaixonada nesse mundo. E em como eu sempre atraio gente estranha. Olho para trás, ele pisca para mim e sai andando, com aquele jeito meio malandro, meio alegre. Bem brasileiro.
Não nego que ele mexeu comigo, acho que ele não estava de brincadeira não.


(E isso aconteceu mesmo. Foi...Surreal.)
Agora a frase da Nanne faz todo o sentido. E isso me assusta:
"Você procura por mim e eu procuro por você. Uma hora a gente se encontra."

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Habitude et dialogue [3]

"Sai daí! Agora!" - Ele esmurra a porta, a voz claramente irritada. - "Abre essa porta, Sonnenwende!"
"Não!" - Ela grita de volta, mais irritada ainda. Ele respira fundo, fala algum palavrão em alemão, fecha os olhos e soca a porta. Ela nem se abala.
"Então me deixa entrar."
"Está louco?! Você não vai tomar banho comigo, se está apertado, usa o outro banheiro."
"Por que não admite que está fugindo de mim?" - Sussurra e encosta a testa na porta. Ele nunca achou que doía tanto ser ignorado por ela, que sentiria tanta a falta, que seria evitado tão perfeitamente por dias. Era verdade que ela demorava no banho, mas nunca trancara a porta. Não para ele.
"Sonnenwende..." - Ele diz um pouco mais alto, as mãos espalmadas na porta - maldita fosse por separá-los! - e a voz sofrida. - "Eu amo você."
Lá dentro, ela finge não ouvir, chorando baixinho.

Habitude et dialogue [2]

"Você não vai parar de ler?" - Ele resmunga, sentado do lado dela, na grama. Não que fosse um safado, mas quando ela o chamara para irem ao parque, imaginou que faria outra coisa além de observá-la ler. - "Nem por um minuto?"
"É meu livro preferido, Lud. Você sabe disso, daqui à pouco eu falo com você. Já, já acabo." - Ela nem se deu ao trabalho de olhá-lo, ele nunca se imaginou com ciúmes de livros. Até um momento atrás, ele gostava deles.
"Princesa?" - Ele sussurra.
"Quê?" - Ela o olha. - "O que você tanto quer que não possa esperar?"
"Olhar nos seus olhos." - E ela sorri. Talvez o livro pudesse esperar um pouco.

Habitude et dialogue [1]

"Nanne?" - Ela grita de susto e se vira, os cabelos caindo nos olhos escuros, a boca escancarada. Ele finge não notar, os olhos brilhantes grudados nos dela. - "Você nunca me contou que dançava no quarto, aru."
"S-Sério, por que você não bateu?!" - Ela gagueja e desvia o olhar, o rosto ardendo. Ele sorri como sempre, mas daquela vez o sorriso era só dela.
"Eu bati, aru, mas você sempre ouve música aos berros." - Ele se aproxima e tira o celular da mão dela. - "Sabia que você fica muito sensual quando dança?" - Ela levanta a sobrancelha, a mensagem é clara. Chama-o de louco, mesmo que se rendendo àquele sorriso. - "E que eu te acho muito bonita quando fica vermelha, aru?"
"Yao, você...." - Ela teria dito que ele tem problemas, mas foi beijada. Como sempre.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Éternellement

Escuta, eu só queria dizer que você sempre será minha melhor amiga. Quando você fica calada, olhando para o nada, você é minha melhor amiga, quando você é cruel sem saber e me machuca bem la no fundo, você é minha melhor amiga, quando vem aquele silêncio incômodo e a gente se ignora, você é minha melhor amiga. Sempre foi, entende? Você diz que cinco anos não são nada, muitas vezes você nem liga, mas eu não me importo? Porque naquela vez você disse que eu era sua irmãzinha e eu vou acreditar nisso, até ficar bem velhinha e morrer. Porque naquela hora eu fiquei muito feliz, de verdade.
Mesmo, não me importo. Algumas coisas mudaram, sim, mas nunca se sabe. Eu sei que a gente vai dar um jeito, porque a sempre dá. Lembra? De tudo pelo o que a gente passou? Daquelas risadas, daqueles abraços, das minhas e das suas lágrimas, da troca de olhares, daquela telepatia, das discussões bobas que terminavam em risos histéricos, das histórias, dos micos. Talvez você não lembre, talvez você não ache importante, talvez qualquer coisa.
Apesar de qualquer coisa que possa acontecer, você ainda é e sempre, sempre será minha melhor amiga. Porque você foi durante todos esses anos e eu sei, de alguma forma eu sei, que você continuará sendo.
E quando o professor perguntou quem era a pessoa mais importante para a gente na sala, eu logo pensei em você. Porque eu sempre fico muito feliz quando tudo parece ser como antes, quando a gente esfrega na cara de todo mundo que ainda estamos aqui, firmes e fortes e que assim continuará sendo. Para sempre. Eu já disse, garota, você é minha melhor amiga, não importa o que você ou qualquer outra pessoa diga.
Por isso, me promete uma coisa? Nem é muita coisa, eu só queria pedir para tudo continuar como sempre foi, para sempre e mais um pouco. É que eu acredito que já nem é um caso de ser melhor amiga ou não, sabe? Não faz muito tempo, mas você já é uma irmã. A minha irmã mais velha. Para sempre.
Eu amo você, nee-sama.
(Não se esquece disso. Nunca.)
PS: Quando você disse que havia perdido a pedra, eu fiquei apavorada, mas eu sabia que você ia dar um jeito de achá-la. Porque era a pedra da nossa amizade.
PS²: E eu menti, é claro que eu iria catar outra pedra com você. Sempre.



domingo, 18 de abril de 2010

Bon voyage!

Já não me importa a distância, já não me importam os problemas, já não me importa o quanto demore. Eu só sei que um dia eu chego, não importa quantos passos eu dê ou o quanto minhas pernas doam, sei que irei chegar lá, que vai valer a pena, que toda essa distância sufocante será apenas um passado grotesco, um incômodo, um erro do destino por ousar tentar nos manter separadas.
Mas eu juro, juro que será por pouco tempo. Juro que irei me esforçar para percorrer toda essa estrada, que vou vencer essa distância, que farei uma viagem mágica sobre um arco-íris e que irei encontrá-las, que irei abraçá-las com força, que vou chorar, que vou rir, que vou ficar me sentindo uma boba, que vou matar as saudades e que irei impedir que essa distância toda volte, que voltem a nos separar.
Porque lutar contra o destino por vocês, vale à pena. Porque saber que em algum lugar eu tenho vocês, pensando em mim dessa forma tão fofa e amável e meiga e verdadeira, é mágico e me dá forças para dar um jeito de correr até vocês, não me importa a dor dos meus pés, eu chego até aí, nem que seja à pé, nem que seja nadando, nem que seja carregada por pombos. Eu chego e vou abraçar vocês, minhas amigas queridas que eu amo.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Prendre son élan

Eu estava usando meu macacão, daqueles jeans que estavam na moda antigamente e meus sapatos de boneca vermelhos cereja. Costumo chamá-los de sapatinhos de Dorothy, enquanto rio e balanço os braços. (Perigosa e espalhafotasamente demais, diriam alguns.)
Era tudo bem simples. Chegar, desviar de poças nojentinhas, encontrar um lugar na sombra, ligar o MP3 do celular no máximo e ignorar quem quer que se aproximasse, sem nem perguntar se era amigo ou inimigo. E então, eu o vi. (Ah, cara. Que merda!) Tudo meticulosamente planejado e jogado no lixo por causa de um velho amor. Sério, que que aquele balanço estava fazendo ali? Ainda mais todo pintadinho, novinho e bonitinho? Praticamente gritando para que eu corresse até lá como nos velhos tempos e acabasse com meu lindo e fofo sapatinho vermelho. Juro, uma placa pisca-pisca daquelas que vemos em Vegas seria muito mais discreta.
Então, lá fui eu, o MP3 ligado nas alturas, berrando em meus ouvidos enquanto eu mesma ria histéricamente e corria tão rápida quanto uma maratonista.
Eu acabei com o meu sapato. De vermelho cereja limpinho e cheiroso ele passou para cor de barro com grama e aspécto de bota de exército que acabou de voltar de uma guerra. Mas foi muito bom.
Fazia tempo que eu não me sentia tão livre, leve e solta. Eu sorria para o nada e gargalhava quando sentia aquele friozinho na barriga durante a vinda do balanço. A sensação do vento frio no meu rosto era muito boa, sentir meus cabelos voando atrás de mim era divertido, ir cada vez mais alto, até quase alcançar a árvore enquanto tentava segurar o celular e se segurar ao mesmo tempo era...Demais. Tudo isso ouvindo "She's a Lady" do Forever The Sickest Kids por vezes e mais vezes seguidas e com uma sensação quente no peito, de satisfação. Porque ainda estavam na minha cabeça, lembranças boas que guardarei no coração, eternamente. E ali, me balançando como quando eu era criança e obrigava minha avó a me levar na pracinha só para brincar no balanço, não importando o tamanho da fila cheia de crianças remelentas, eu me senti feliz como nunca antes, quase voando. Não foi uma sensação de liberdade ou de independência. Foi uma sensação de viagem ao passado, de me lembrar que eu adorava tudo aquilo quando criança e que ainda gosto, só deixei muita coisa de lado.
Por pouco tempo, prometo. Prometo recuperar tudo, como o vai-e-vem de um balanço colorido. Impossível descrever aquela sensação, aquele calorzinho gostoso que sentimos quando...Bom, matamos a saudade.


Isso tudo é verdade, aconteceu mesmo.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Liberté et couleurs

Correndo descalça sob o céu azul-verão, os pés enlameados cor-de-árvore contra o verde esmeralda da grama molhada de orvalho meio prateado e meio gelo, as mãos para o alto como asas que nunca tocam as nuvens cor-de-neve-porém-mais-quentes, ansiando por um voo solo, pelo vento fresco com sabor de chuva em seus cabelos cor de fogo e de sol e te tudo o que é quente, como ela.
O vestido branco artificial, simples demais e belo de menos a faz parecer uma pomba branca e ruiva, daquelas que voa por último ou daquelas que sempre caem. Mas também a faz parecer um anjo, não daqueles caídos, mas daqueles que ainda não aprenderam a voar, sonhando apenas com as nuvens e com aquele sol dourado cor-de-ovo, bem quente como o cabelo e o sorriso dela.
Ela continua correndo, sem alçar voo algum, ainda com aquele cabelo acobreado chicoteando o rosto voando em seu lugar, com o vento azulado como o céu e com fadas vermelhas como rosas, com folhas da cor da grama debaixo de seus pés e desejos da cor de seu coração. E ainda com os lábios - meio vermelho-desbotados e meio rosa-avermelhados - curvados em direção ao céu, naquela prece meio infantil e mágica e emocionada para um primeiro e último voo, entre as nuvens de inverno e o céu de verão.
Então, cai. Desce de seu céu imaginário feito de brisas mansas com cheiro de terra, jogando-se na grama cor de mata, sujando-se de terra, sentindo o orvalho que ainda não secara contra a pele, aquela sensação de alegria explodindo como fogos de artífício em seu peito e estômago. Não havia borboletas, apenas flores sozinhas com o sussurrar do tempo e com o toque dos braços dela, que mais pareciam asas.
Ali, entre flores também ruivas, olha sonhadora e desejosa para aquelas nuvens todas com aspecto de algodão e gosto de açúcar, as mãos ainda estendidas, pedindo um abraço para comemorar aquela sensação gostosa no peito. Sensação de arco-íris, de liberdade.


Nota: Eu não sei o que me fez escrever isso, talvez a culpa seja mesmo da S. Miyazawa e dos musos e musas mimados dela, que infelizmente só aparecem quando querem. Como eu os usei em trabalho escravo, saiu tudo obviamente forçado. A inspiração não colabora, mas agradeço à Saki, porque ela é a Fada Madrinha mais poderosa do mundo todo e teve a boa intenção de me emprestar sua varinha mágica quando ela mesma precisava escrever.
(Fora que ela corrigiu alguns dos erros de português.) Obrigada, chuchu.
Nota 2: Sim, agora os títulos são em francês. Olha que chique!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Danke!

Ei, sua bobinha, obrigada pelo tapa na cara, só Deus sabe onde eu acabaria indo sem ele. Obrigada por ser humana o suficiente para ser realista e se preocupar, obrigada por ser amiga o suficiente para colocar meus pés no chão antes que o mundo me faça cair, obrigada por ser franca e não esconder nada, por saber se expor sem ferir ninguém, por me ajudar a curar minhas feridas quando eu tento escondê-las de todo mundo. Obrigada por me conhecer tão bem em tão pouco tempo, por entender como me sinto em relação à tudo quando eu mesma me sinto confusa, pelos abraços e risadas, pelos choques de realidade, pelas broncas, pelos surtos criativos, pelas conversas, pelas novas amigas e pelas velhas também. Obrigada por ter ficado do meu lado, por não ter me mimado, por não ter sido cruel sem motivo, por ter me defendido, pelas verdades, por Hetalia, pelos RPs, pelo nacionalismo, pelo drama e pela comédia. Obrigada por ser minha irmã quando acreditei não ter mais ninguém. ♥

EU AMO VOCÊ, IMOOTO.

(Se a S. Miyazawa é minha Fada Madrinha, não há dúvidas de que você é meu anjo da guarda.)

Musik und Leben


Instruções:
1- Abra sua lista de reprodução de música.
2- Coloque em “Ordem Aleatória”.
3- Aperte “Play!”
4- Pra cada pergunta, coloque a música que estiver tocando.
5- Quando for pra outra pergunta, mude de música! Não vale trapacear!
~ ♥ ~
1- Créditos de Abertura: Hurry Up And Save Me, Tiffany Giardina
2- Ao acordar: Adrienne, The Calling (Já foi meu despertador, serve? XD)
3- Primeiro dia de aula: Let Me Go, 3 Doors Down (DEIXE-ME IR, DEIXE-ME IR...! NÃO AGUENTO MAIS VER ESSAS EQUAÇÕES!)
4- Infância: Behind These Hazel Eyes, Kelly Clarkson (Tenso.)
5- Ao se apaixonar: Iris, Goo Goo Dolls (AAAAH, QUE MÁÁÁÁÁGICOOO!)
6- Colegial: Maybe, Secondhand Serenade (...?!)
7- Formatura: Chasing Cars, Snow Patrol (Me lembra mais amizade, mas beleza. Nem comento.)
8- Fim de namoro: Signal Fire, Snow Patrol (ASSIM FICA PARECENDO QUE EU QUERO ELE DE VOLTA!)
9- Depressão: Anything, The Calling (Essa música é tudo, o românce dela é divino e...E...Estou depressiva por não ter um namorado como o Alex Band.)
10- Faculdade: Best Friends, Alex Band (...Comoproceder?)
11- Vida: From Yesterday, 30 Seconds To Mars (Se o Jared Leto estiver na minha vida como meu futuro marido, não irei me importar!)
12- Música de Batalha: This is War, 30 Seconds To Mars (FINALMENTE ACERTO UMA! XD)
13- Na estrada: Your Call, Secondhand Serenade (...QUE LINDO! Totalmente me imaginei naquelas estradas dos EUA, em um conversível, ouvindo essa música! 8D)
15- Reatando namoro: Wherever You Will Go, The Calling (ACERTEI MAIS UMA!)
16- Casamento: I Must Be Dreaming, The Maine (Se essa música tocar no meu casamento, serei a noiva estranha e mentalmente perturbada mais feliz do mundo. E o fato dessa música lembrar eu e o Prússia NÃO SIGNIFICA NADA. 8D)
17- Nascimento do filho: Daisy, The Maine (Até vai...)
18- Batalha Final: Everything I Ask For, The Maine (HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA! XD)
19- Cena de morte: Into Your Arms, The Maine (Awww! *-*)
20- Música do Funeral: I’m Still Here, Goo Goo Dolls (TENSO.)
21- Créditos Finais: Devil’s Son, Alex Band (Não ouso comentar.)
A trilha sonora da minha vida me apavora, mas é incrível!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Änderung


Eu estava aqui pensando com meus botões inexistentes - já que agora estou usando meu pijama de bonequinhas chinesas e bocudas - em como muitas vezes as pessoas tem a impressão errada sobre mim. Claro, é minha culpa por ser tão sociável quanto o Batman, mas acho que só agora, depois do meu aniversário eu notei que isso me incomodava, mesmo que só um pouquinho. (Uma picadinha de mosquito, não de abelha.)
Talvez - apenas talvez - a culpa seja do meu aniversário. Sempre me perguntam como me sinto com minha nova idade, mesmo que eu só a tenha por míseros cinco minutinhos. (Que se dane, meu amado professor, se podemos fazer muita coisa em cinco minutos!) E sempre, sempre respondo com ar de sábio chinês que é a mesma coisa, nadinha mudou, ainda sou a mesma de minutos atrás. No máximo, sorrio meu melhor sorriso e digo: "Legal!" - 'Legal' é meu pretinho básico, cai bem em todas as ocasiões.
Porém, esse ano, usando meu pijama de chinesas seguidoras da Angelina Jolie, descubro que estou mudada. Mesmo que apenas eu tenha notado, mesmo que seja delírio meu, mesmo que...Qualquer coisa. Eu sinto que mudei bem lá no fundo, no porão desarrumado da minha alma meio estranha. E, agora, esforço-me para mostrar para o mundo que eu mudei, para melhor, acredito eu. Começando por aqui, pelo blog, onde eu escrevo mais sobre amizade do que sobre qualquer outra coisa. Talvez por eu mesma prezar a amizade e a lealdade mais do que deveria. Então, aqui está. Um novo blog, talvez uma nova autora nem tão mudada assim, apenas meio surtada. Um blog menos centrado e mais bagunçado, mais revoltado, mais engraçado, mias dramático e exagerado. E graças aos céus, menos gótico. Estava gótico demais, até para mim. Não que eu seja gótica, apenas prefiro manter distância das coisas do mundo das fadas. (Já não disse que prefiro duendes?)
Aqui vamos nós, com um caminho de pedras cercado por rosas vermelhas nos guiando e um céu azul acima de nossas cabeças insanas, vamos até a toca do Coelho Branco, acho que fui lá que perdi minha sanidade, não quero recuperá-la, apenas sinto um pouco de saudade de colocar os pés descalços na terra molhada.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Meme random (L)

Regras:

Se você foi indicado, você deve escrever suas respostas no seu próprio LJ/Blog, substituindo qualquer pergunta que você não gostar por uma nova questão. Após, indique oito pessoas para responder. Não é permitido indicar quem te indicou.

#01 Em que música você está viciada atualmente?

’I Must be Dreaming’ do The Maine. E se eu não escrever com essa música, eu vou surtar. E vocês sabem que eu sou surtada, imaginem se tenho um ataque? Pois é. Anjinhos gordos da inspiração? Visitem-me ou não mandarei ovos de Páscoa para vocês.
Reflitam.

#02 Que livros você está lendo no momento?

’Deus é meu camarada’ que diferente do que possa parecer, não é um livro de auto-ajuda que promete melhorar sua vida em um punhado de dias, mas um livro meio comédia que até que ensina bastante, mesmo. Mas isso pode ser coisa minha, sabe? 8D
Sei lá, o Deus desse livro me faz rir.

#03 Qual foi o último filme que você viu?

A Princesa e o Sapo da Disney. E eu chorei e ri e cantei com os personagens. Porque eu não tenho vergonha de dizer que sei cantar qualquer música da Disney e que adoro todos aqueles filmes bobinhos.
MENOS LILO E STICH! Porque esse é um porre. 8D

#04 Vilões ou Mocinhos?

Vilões, sinto muito. Prússia, meu bem, serei sua Rainha do Mal.

#05 Doce ou Salgado?

”Doce, doce, doce, a vida é um doce...!” (8)
E ainda tenho 7 ovos de Páscoa para comer antes que dê o prazo de validade!

#06 Qual é o fandom atual pelo qual você tem obsessão/é viciada?

Katekyo Hitman Reborn! E a culpa no cartório é de uma tangerina
com talentos absurdos para escrever. u_u/
Não que Hetalia – Axis Powers esteja muito atrás, mas aí a culpa não é da fruta.

#07 Qual seu personagem favorito/membro de banda/ator, etc?

Cara, o Johnny Depp tem minha eterna admiração. Porque ele consegue interpretar qualquer personagem. Desde coisas mordíveis como Willy Wonka até seres foderosos como o Jack Sparrow.

#08 Que sites você sempre abre quando entra na internet?

Minha página no Fanfiction.net (E 5 minutos depois abro as páginas da Lituânia e da outra Lituânia), o Central de Mangás e o Youtube. E os vídeos que eu vejo são relacionados à animes e mangas, sinto muito.

# 09 Qual foi a última coisa que você comprou?

Camisetas com frases engraçadas. 8D
E um mangá de Vampire Knight.

# 10 Qual é o seu personagem fictício favorito?

Escrever todos os personagens que eu mais amo aqui tomará preciosos momentos da minha vida que eu poderia gastar perturbando as Lituânias, por isso...Não rola.

#11 Se você pudesse escutar só uma banda ou um cantor a partir de hoje até o fim da sua vida, qual seria?

Alex Band. Porque a voz dele é a voz da minha consciência. Para meu eterno sofrimento, porque...QUE VOZ É AQUELA?
O que não significa que eu a escute, beleza? 8D
(N/Saki: Você disse que escuta no outro meme oõ)

#12 O que você faz para mudar seu humor?

Saltito pelo quarto ouvindo música nas alturas logo depois de comer uma, duas ou três barras de chocolate.

#13 Qual foi a última refeição que você fez?

Almoço, que nem chegou a ser almoço. Eu comi um x-burguer. 8D

#14 Você quer aprender alguma outra língua?

Eu falo razoavelmente bem inglês, serei formada no curso daqui à um ano. E eu preciso aprender italiano, ou não serei feliz. Provavelmente me matarei e...
É, já me chamaram de rainha do drama, e daí? D8<


#15 Cinco coisas sem as quais você não vive


Internet, meus mangás, música, amigos, família.
Sei que são apenas cinco, mas eu também não vivo sem chocolate!

#16 Pegue o livro que estiver mais próximo e vá até a página 54. Qual a primeira frase do segundo parágrafo?

”Então deixei meu olhar nela.” – ‘Cântico de Sangue’ por Anne Rice.
Porque o Lestat é tudo de bom. Ô pedaço de mau caminho. 8D

#17 O que você diria para alguém agora?

”Ligue o ar condicionado!” – E não, não tem por favor. Porque eu estou irritada e depressiva demais para pensar em boas maneiras.

Teste de Sanidade

Meme: Vamos ver o quanto irei me surpreender! 8D


[x] Você já gritou com um objeto inanimado por "machucar você".
[ ] Você já correu em encontro de uma porta de vidro.
[ ] Você já pulou fora de um veículo em movimento.
[x] Você já pensou em algo engraçado e riu e, em seguida, as pessoas lhe olharam estranho.
[x] Você já correu ao encontro de uma árvore / arbusto.
[x] Você já foi chamado de loiro. (N/Saki: Mas você é loira. E polonesa /foge)
Total: 4

[ ] Você sabe que é possível lamber o seu cotovelo.
[ ] Você acabou de tentar lamber o seu cotovelo.
[x] Você já tropeçou em seus prórios pés e caiu.
[x] Você já se afogou na prória saliva.
[x] Você quebra um monte de coisas.
Total: 3

[x] Você viu Matrix e ainda não entendeu.
[ ] Você digita com três dedos ou menos.
[x] Você já colocou fogo em alguma coisa, acidentalmente.
[x] Você já tentou beber água (ou qualquer outra coisa) com canudo, mas isso entrou no seu nariz.
[x] Você já se pegou babando. (...Eu estava dormindo, pô!)
Total: 4

[x] Você tem dormido na sala de aula.
[x] Às vezes, você para de pensar.
[x] Às vezes, quando você está contando uma história você esquece do que está falando.
[x] As pessoas muitas vezes abanam a cabeça e caminham para longe de você.
[x] Você frequentemente usa sua “voz interior” e ela parece com a do Zina. (Não exatamente, ela se parece com a do Alex Band! 8D)
Total: 5

[x] Você usa os dedos para fazer cálculos simples.
[ ] Você já comeu um inseto acidentalmente.
[x] Você está fazendo esse teste, quando você deveria estar fazendo algo mais importante.
[ ] Você já colocou suas roupas ao contrário ou do avesso, e não notou isso.
[x] Você já procurou por alguma coisa por muito tempo e só depois percebeu que o tempo todo estava em sua mão/bolso/cabeça o tempo todo.
Total: 3

[ ] Você já mandou correntes porque você estava assustado com o que eles diziam que ia acontecer se você não fizesse isso.
[x] Você inclina sua cabeça quando você está confuso.
[x] Você já caiu de sua cadeira.
[ ] Quando você está deitado na cama, tenta encontrar imagens na textura no teto.
[ ] A palavra "hm" é usado com freqüência.
[x] Você não sabe o que "hm" significa. (Tem significado?! Jura?!)
[x] Você diz muito "o quê?" e "hum".
[x] Você planeja usar uma calculadora para multiplicar sua pontuação para este teste. (Vidente, é...?)
Total: 5


Total Geral: 24


Agora, pegue seu total e multiplique por quatro e re-poste como "Eu sou __% mentalmente insano".


Eu sou 96% insana!

Acredite, meu bem, não me surpreendeu em nada. ;D

(N/Saki: Isso é culpa do descolorante no cabelo e *leva tiro*)


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Geburtstag

Que posso dizer? É apenas o meu aniversário. :D

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Schwester

Mesmo após tanto tempo, ainda sinto certa culpa quando a olho, não consigo acreditar que ela tenha conseguido me perdoar, quero dizer, no lugar dela, não acho que eu teria feito algo tão...Nobre. Provavelmente eu teria me dado um pelo tapa na cara, daqueles para acordar para a realidade. No entanto, ela me desculpou e acho que tudo serviu para fortalecer nossa amizade meio insana. Quero dizer, eu não a considero uma amiga, ela é e sempre será minha irmã mais nova, uma amiga muito mais que apenas uma amiga que eu vou guardar no lado esquerdo do peito por toda a minha vida. E que se dane se isso soou sertanejo, não estou nem aí.
É o mínimo que posso fazer após ter sido tão cruel, tão bruxa, tão não amiga (ou irmã?). Acho que eu mesma não me perdoei, sei lá, ainda hoje ainda me sinto meio culpada. Ainda mais agora, que ela foi tão legal comigo, nunca ninguém foi tão gentil a ponto falar francamente que não gostou do jeito que me trataram. Aliás, ela sempre foi muito franca, acho que isso é uma das 20.000 coisas que eu admiro nela.
Dane-se, está bem? Dane-se se amanhã é o meu aniversário, o presente é para ela e ponto final. Porque com certeza, minha vida não seria a mesma coisa sem nossas piadas internas e meus ataques dramáticos e meio emos que só ela entende. Com sorte, o máximo que eu conseguiria é uma vida onde eu seria feita de gato-e-sapato sem minha irmã mais nova para me defender.
Por isso, tudo o que eu tenho para fazer é todos os dias da minha vida agradecer por ter uma amiga como ela, que eu sei que não vai mudar do nada, que não me usa como...Anh, paquita (?) e que vai estar do meu lado quando eu precisar. Porque ela já provou ser esse tipo de amiga, daquele que aparece vestida de mosqueteira quando o mundo inteiro parece estar ruindo diante dos seus olhos. E eu preciso provar que também sou, não vale só dizer desculpa por qualquer coisa, apavorada (Acho que traumatizei, ela entende porque.) demais para fazer outra coisa além de me encolher. E acho que mesmo hoje, todos os abraços, risadas, piadas e 'Eu te amo, imooto!" não foram o suficiente para dizer o quanto ela é importante para mim. Cacete, ela conseguiu em pouquíssimos anos ser uma melhor amiga, mais que uma irmã ou qualquer outra coisa. E isso, vale demais. Vale mesmo.
Droga, obrigada por tudo, imooto. Se esqueça disso não!
Eu te amo, Equinox, prometo ser uma nee-san melhor.