quinta-feira, 29 de abril de 2010

Nouvelle


Eu a conheci no início do ano, era talvez o segundo ou terceiro dia de aula. Me sentei na frente dela, minha melhor amiga havia faltado e não havia ninguém com quem eu poderia fazer meus comentários geniais e sem graça sobre cada novo figurão que iria nos dar aula. Sobrou para ela.
E, sei lá se ela me achou divertida, engraçada e tals, provávelmente ela tenha trauma com baixinhas agora, mas desde aquele dia eu já gostei dela. Ela era simpática - cacete, ela riu das minhas piadas infelizes! - e não demorou muito para conversas no meio da aula virarem uma amizade que já começara com tudo. Em menos de um ano já sei tudo da vida dela com o namorado e ela já leu mais contos meus do que minha melhor amiga. Se bem que agora, sei que ela é tão importante quanto. Não acho que quatro meses de amizade sejam tão pouco assim, quando um não quer dois não brigam, eu adoro ela. E não é só porque ela me faz rir com suas piadas pornográficas, com suas histórias, com seus comentários e com seu tchá tchá tchá. Eu adoro ela porque ela é a uma morena pálida que teve coragem o suficiente para ser minha amiga. E eu a admiro demais por isso, é preciso ter pulso para me aturar às sete da manhã.
E ela sabe - porque eu contei - que eu não estou conseguindo escrever nada que preste aqui. Ela sabe e se Deus quiser, ela vai entender. Porque ela é fofa e meiga e amiga o suficiente para isso.
Tchá, tchá, tchá, Bruna. Eu adoro você.

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